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DEDICADO AOS" VELHOS DO RESTELO"
Estamos num período crítico. Para o ultrapassar precisamos de pedir crédito ao estrangeiro e da união de esforços e sacrifícios de todos. Se não conseguirmos esses dois pressupostos, não conseguiremos o êxito que desejamos.
Não sou filiado em nenhum partido. Considero porém, que todos eles são formados por pessoas de bem. Que desejam o melhor para o nosso País. Embora me possa identificar mais com um ou outro, em TODOS encontro sempre uma certa empatia. Acontece mesmo que, em situações pontuais, ter estado de acordo com todos eles. Daí o dizer qiue o meu partido é Portugal. A minha pretensão, o seu prestígio e bem estar.
Contudo, como tenho repetido, se seguíssemos o que os jornalistas e "comentadores relativos" escrevem nos jornais ou dizem na televisão, desistiamos .Só nos restava imigrar. Sair de um País à beira do colapso. Apesar desta atitude porém, quero acreditar que no íntimo,como bons portugueses que julgo serem, não é isso que querem.
É a ambição do poder, a luta partidária ou até, animosidades pessoais e desejo de protagonismo, que os leva a esquecer o que é de interesse de todos nós. De Portugal.
Tal como os famigerados "velhos", parece terem prazer em pressagiar desgraças e obstáculos -falências, aumento da dívida pública, má gestão do Governo, aumento dos juros, dificuldade em conseguir crédito externo, em pagá-lo, perda de indipendência funcional por subordinação à Sra. Merkel ou ao FMI, produção abaixo do que gastamos, etc, etc.
É contra esta perspetiva pessimista, miserabilista e castradora que eles gostam de transmitir, que me insurjo.
Será que sendo nós a fazer uma espécie de mea culpa, a desacreditar o País e as nossas possibilidades, se consegue a credibilidade de que precisamo? Julgo que não.
Quem vai emprestar dinheiro, confiar num País arruinado, sem futuro, sem gente com capacidade para o governar como eles apresentam? Para mais sendo os próprios portugueses a denunciá-lo?
Só em ditaduras é que não há oposição. Em Democracia é imprescindível e desejada. Discutida no Parlamento, é através da Comunicação Social que chega à população e a influência.
Tendo a Comunicação Social este poder e atravessando Portugal a crise que atravessa, não seria mais coerente e patriótico, não dizermos mal uns dos outros? Não darmos este triste espetáculo de divisionismo num momento tão crucial?
A I N D A...P A R A R E F L E X Ã O
PAÍS SEM RECESSÃO -o Presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d`Oliveira Martins, regeitou que o País esteja em recessão. Depende de nós, depende sobretudo que haja confiança, para que haja credibilidade. (Credibilidade essa que a atitude negativa dos jornalistas "relativos" torna mais difícil de obter)
FMI - o líder do BES, Ricardo Salgado, justificou a sua aversão à entrada do FMI no País. "Vamos esperar que a execução do Orçamento permita atingir os objetivos". Disse.
ESPANHA - Pensamos que Portugal poderá resolver a crise da dívida soberana pelos seus próprios meios. Disse Elena Salgado, Ministra das Finanças do País vizinho. Não vê necessidade de recorrer à ajuda externa.
TODO ESTE TEXTO, EMBORA ULTRAPASSADO (escrevo em 3/7/2011) NÃO DEIXA, INFELIZMENTE, DE TER OPORTUNIDADE. POR ISSO O MANTENHO.